13 de julho de 2011

De negação.


Não sei
E quer saber?
Não ligo
Mas quer ligar?
Não disco
Seus dedos querem discar
Eu paro, controlo.
Mesmo querendo gritar?
Estou fraca, estou rouca.
Para tanto, se cala?
Tenho medo
E daqui alguns dias?
Estarei louca.
Você faz escolhas erradas
Do que falas?
Tua alma tem sede e você não a sacia
Prefere o confronto ao conforto
Tua paz parece guerra
Que você nunca encerra
Assim você é pela metade
E nunca será livre
Liberdade é ser o que tem vontade
A verdade nua e crua
Bate a asa
Voa longe
Tens tua casa
Sobre o monte.
Não se engane
Sorri pra mim
Saiba
Ligue
Disque
Grite
Nunca hesite
 deixar tua vontade
e sedes livre.
Acordar com seu sorriso
Avisando que é dia
Ocupando seu espaço,
Lhe (me) fazendo companhia
No abraço e no amasso
Que me enche de alegria
Dissolvendo o cansaço,
Afastando a agonia
Aconchego sem tamanho
É o jeito perfeito de fazer amanhecer,
De dar o primeiro passo
Seus braços em meu corpo
Se fazem laço
Sua voz em meu ouvido
Dita o compasso
Que minha alma dilata
Ocupando o espaço
Os meus lábios se abrem
Num sorriso bobo de palhaço
9 de julho de 2011

Untitled


Te ofereço tudo o que há em mim
Do bom e até o ruim
Dou fim, meio e começo.
Ofereço - inclusive - o tropeço.
Deixa eu cair.
Deixa eu sangrar.
É melhor assim.
Comece pelo pescoço
Que eu gosto mais
E roa até o osso
Me satisfaz.