29 de junho de 2010
Eram três e não eram.
Era uma, ou metade
Uma complexidade que não cabe,
Mas é tão simples de entender
Se era noite, brilhava.
Se era dia, sorria.
Era pequena e leve...
Contudo, carregava consigo o peso de um mundo,
De toda uma vida
Carregava uma esperança sem fim
E mesmo assim conseguia voar
Simples e complexa
Acredita que para si
Definição melhor não possa existir
Uma parte dela era frágil,
A outra guerreira,
Mas uma terceira não havia decidido.
Uma era pequena,
A outra menor
E uma outra, não existia.
Uma era o eufemismo, outra hipérbole
E a outra, um paradoxo.
Se sabia ou não o que queria
Não importava, ela queria seguir.
Ela inventava.
Era um amor sem limites, um ódio sem perdão.
Era o extremo de si mesmo, tinha medo e enfrentava.
Era prosa e poesia.
A salvação e o abismo.
Era forte quando ninguém esperava
E desabava por nada.
Ria de tudo, ou não achava graça em nada.
Dependia de quem, como, hora e lugar.
Não se preocupava em ser entendida
Queria ser explorada, vivida.
Ser a calma dos corações machucados
E o mal aos injustos.
Ouvia sempre que tinha Deus no coração
E o diabo no quadril
Não era nem metade do que sonhava em ser
Era só uma pseudo escritora
Uma aspirante à qualquer coisa.
Olhava pro céu e se via do alto.
Olhava pro chão e via o caminho.
Ela é o caminho.

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